Com coronavírus, Banco Central passa a prever PIB zero em 2020

O Banco Central (BC), que antes previa uma expansão de 2,2% para a economia brasileira em 2020, revisou o número e passou a projetar estabilidade para o nível de atividade, ou seja, sem alta nem queda - um PIB zero.

A nova estimativa, que consta do relatório trimestral de inflação, divulgado nesta quinta-feira (26), decorre dos impactos da pandemia do coronavírus, que tem interrompido a atividade econômica ao redor do mundo e aumentado o desemprego.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

"A economia mundial, incluindo a brasileira, passa por momento de elevado grau de incerteza em decorrência da pandemia de coronavírus, que está provocando desaceleração significativa da atividade econômica, queda nos preços das 'commodities' [produtos básicos com cotação internacional, como petróleo e minério de ferros] e aumento da volatilidade nos preços de ativos financeiros", informou o BC no relatório de inflação.

O Banco Central também reafirmou, no documento, que "continuará fazendo uso de todo o seu arsenal de medidas de políticas monetária [relativas à taxa básica de juros e injeção e liquidez nos mercados], cambial [evitar distorções no mercado de câmbio] e de estabilidade financeira [acompanhamento da situação das instituições financeiras] no enfrentamento da crise atual".

Com a nova previsão, o BC ainda ficou acima de algumas instituições financeiras que já esperam retração econômica neste ano.

Na semana passada, o Ministério da Economia estimou uma expansão de apenas 0,02% do PIB em 2020, ou seja, um cenário ainda de estabilidade, mas também informou que está sendo previso cenário de recessão técnica em 2020 - que se caracteriza por dois trimestres seguidos de queda do PIB.

Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos, com o resultado afetado principalmente pela perda de ritmo do consumo das famílias e dos investimentos privados. Em 2017 e 2018 o crescimento foi de 1,3% em ambos os anos.

Medidas anunciadas

Nos últimos dias, a área econômica do governo tem anunciado uma série de medidas para proporcionar melhores serviços de saúde para a população e, também, para tentar impedir que a crise econômica tenha impacto muito grande no nível de emprego:

 

Fonte: Alexandro Martello, G1

O Banco Central (BC), que antes previa uma expansão de 2,2% para a economia brasileira em 2020, revisou o número e passou a projetar estabilidade para o nível de atividade, ou seja, sem alta nem queda - um PIB zero.

A nova estimativa, que consta do relatório trimestral de inflação, divulgado nesta quinta-feira (26), decorre dos impactos da pandemia do coronavírus, que tem interrompido a atividade econômica ao redor do mundo e aumentado o desemprego.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

"A economia mundial, incluindo a brasileira, passa por momento de elevado grau de incerteza em decorrência da pandemia de coronavírus, que está provocando desaceleração significativa da atividade econômica, queda nos preços das 'commodities' [produtos básicos com cotação internacional, como petróleo e minério de ferros] e aumento da volatilidade nos preços de ativos financeiros", informou o BC no relatório de inflação.

O Banco Central também reafirmou, no documento, que "continuará fazendo uso de todo o seu arsenal de medidas de políticas monetária [relativas à taxa básica de juros e injeção e liquidez nos mercados], cambial [evitar distorções no mercado de câmbio] e de estabilidade financeira [acompanhamento da situação das instituições financeiras] no enfrentamento da crise atual".

Com a nova previsão, o BC ainda ficou acima de algumas instituições financeiras que já esperam retração econômica neste ano.

Na semana passada, o Ministério da Economia estimou uma expansão de apenas 0,02% do PIB em 2020, ou seja, um cenário ainda de estabilidade, mas também informou que está sendo previso cenário de recessão técnica em 2020 - que se caracteriza por dois trimestres seguidos de queda do PIB.

Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos, com o resultado afetado principalmente pela perda de ritmo do consumo das famílias e dos investimentos privados. Em 2017 e 2018 o crescimento foi de 1,3% em ambos os anos.

 

Medidas anunciadas

 

Nos últimos dias, a área econômica do governo tem anunciado uma série de medidas para proporcionar melhores serviços de saúde para a população e, também, para tentar impedir que a crise econômica tenha impacto muito grande no nível de emprego:

 

 

 

Data: 26/03/2020