Energia elétrica: Aneel estima que a tarifa deve subir, em média, 5,6% em 2023

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a tarifa de energia elétrica deve subir, em média, 5,6% no ano de 2023.

O dado foi apresentado nesta quarta-feira (24) ao grupo de Minas e Energia do governo de transição.

A projeção da agência é que, no ano seguinte, sete distribuidoras tenham reajuste superior a 10%; 15 distribuidoras, reajuste entre 5% e 10%; 17 distribuidoras, reajuste entre 0% e 5%; e 13 distribuidoras, reajuste inferior a 0%.

No relatório apresentado durante a reunião com o grupo de transição, a Aneel destacou que os percentuais de reajuste dependem de premissas que podem ser alteradas até a homologação dos processos tarifários.

No encontro com o grupo de Minas e Energia foram abordados ainda temas como:

  • Abertura do mercado livre;
  • Evolução das tarifas;
  • Qualidade do serviço;
  • Questões relativas à tarifa social;
  • Universalização;
  • Satisfação do usuário.

“A Aneel apresentou durante o encontro um panorama das principais questões em discussão no setor elétrico, relativas aos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização, além dos temas que estão atualmente em debate que merecem maior atenção da equipe de transição”, informou a agência.

Conforme a apuração do Broadcast, que é um sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, os reajustes das tarifas são uma das principais preocupações da equipe de transição, especialmente com relação aos impactos de medidas tomadas nos últimos anos.

Dessa forma, caberá à área técnica da Aneel subsidiar a equipe de transição com dados e informações mais detalhadas.

A diretoria colegiada também expressou preocupação com o Projeto de Lei (PL) que amplia em 12 meses o período para assegurar os subsídios para novos projetos para o consumidor de baixa tensão que quer gerar a própria energia, a qual recebe o nome de geração distribuída.

A agência estima um impacto tarifário em R$ 25 bilhões até o ano de 2045. O texto chegou a ser incluído na pauta da Câmara na quarta-feira (24), porém a sessão foi encerrada sem discussão.

Fonte: da Exame e GZH

Data: 26/11/2022