Apesar de cobranças, Presidente sinaliza que reforma administrativa não será prioridade

Depois da aprovação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados, parte da classe política e do empresariado tem cobrado do governo apoio à reforma administrativa, tema que a gestão anterior tentou fazer deslanchar, mas acabou empacado.

O presidente  não tem dado sinais de que irá priorizar o tema, que ainda não está no horizonte do Ministério da Fazenda. A avaliação é que a pauta do segundo semestre do ano já se encontra suficientemente congestionada, com a primeira fase da tributária ainda no Senado (e possivelmente tendo que retornar à Câmara, caso os senadores façam alterações).

Há ainda outros temas da agenda econômica, como medidas de aumento da arrecadação, a exemplo da taxação dos chamados “super-ricos”, e depois o governo ainda pretende discutir a reforma do Imposto de Renda (IR).

Até agora, o governo petista já abriu mais de 8 mil vagas em concursos públicos, sob a justificativa de ser necessário recompor a base do funcionalismo público, que, com a pandemia e o governo Jair Bolsonaro (PL), teve muitas vagas congeladas.

O presidente da Câmar (PP-AL), foi uma das vozes que se manifestou publicamente a favor dessa reforma. “Vamos tratar da reforma administrativa. Ela está pronta para o plenário. É o próximo movimento, que precisa do apoio e depende de cada um”, afirmou no último dia 24, a uma plateia de empresários em São Paulo.

Data: 31/07/2023